O quarteto desenvolve um repertório autoral extremamente contemporâneo ao juntar o choro, gênero tipicamente brasileiro, com o jazz, a música folclórica oriental, ritmos latinos e de outras culturas mundo afora.

Com isso, os concertos reúnem composições e arranjos, todos assinados por Caetano Brasil, que, ao mesmo tempo, carregam sonoridades brasileiras e também remetem a outros povos.

Os três álbuns lançados (o Caetano Brasil de 2015; o Cartografias de 2019 e o Pixinverso – Infinito Pixinguinha de 2022) foram gravados pelo quarteto que soma algumas premiações importantes:

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     a indicação para o Grammy Latino 2020, na categoria Melhor Álbum Instrumental, com o álbum Cartografias; 

     o 1º lugar no XVIII Prêmio Nabor Pires Camargo Instrumentista (Indaiatuba/SP), em 2019

     e o prêmio de Melhor Instrumentista do XIX Prêmio BDMG Instrumental (Belo Horizonte/MG), também em 2019.

Caetano Brasil & O Choro Livre é uma experiência em música brasileira para quem quer transcender os rótulos.

A proposta principal é explorar o choro – como repertório e como linguagem – de maneira irrestrita, apresentando um repertório que reúne clássicos, contemporâneos e autorais com aquela energia das rodas de choro, com muita improvisação e interpretações que fogem do lugar comum.

Sem perder de vista os fundamentos da tradição, os intérpretes somam a esta linguagem musical elementos do jazz, da MPB, do funk, com o destemor de quem faz a música que vem do coração e permite que ela se transforme a todo momento.

Os musicistas trazem para o choro-nosso-de-cada-dia um ar de juventude e rebeldia que convida ouvintes de todas as idades.

O duo apresenta um repertório que vai do choro de Pixinguinha e Radamés Gnattali, aos temas de Fats Waller e Billy Strayhorn, sem deixar de fora as autorais de Caetano e a produção contemporânea de música instrumental brasileira.

Explorando as diferentes texturas sonoras que seus instrumentos podem construir juntos, Brasil e Veroneze vão muito além de um clarinete que sola e um piano que acompanha. Com improvisações constantes, seja no choro ou no jazz, os músicos se divertem e se provocam com contrapontos e melodias que se completam e sempre inventam novos caminhos em seus arranjos.

Assim, o público tem a oportunidade de ter contato com uma apresentação instrumental intimista, que é um convite para uma escuta de refinadas camadas propostas nas interpretações dos músicos para este repertório que atravessa os séculos.